Domingo, 27 de Maio de 2007

Para mim o amor é muito pessoal, vai muito do que você viveu, do que você aproveitou, do que você sofreu, a partir daí você constrói o seu entendimento, a sua expectativa. Mas para mim o amor e a felicidade só fazem sentido dentro do ser "contente", que ao pé da letra é estar bem, estar dentro dos seus limites de importância. Se você só se contenta com Brad Pitt, Orlando Bloom não te diz nada. Se você se contenta com qualquer migalha de amor, não luta por nada melhor. E assim sendo, o amor tão universal, é singular para cada um! ( e assim sendo, ninguém que ler meu poema precisa concordar ou desejar as mesmas coisas...)

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Poema Entrelinhas;

 

Não gosto do óbvio, estampado.

Prefiro o anexo, feito com fervor

Fervendo de paixão, angústia ou desamor.

Ou até quem sabe, a entrelinha, aquilo que foi imaginado...

 

Ás vezes, eu espero, ansiosa, que você chegue sem que eu perceba

Não anseio por flores ou chocolates, talvez alguém que sonhe comigo

Que olhe pra frente, pro horizonte, e que mesmo com medo – ainda tenha um sorriso.

Outras vezes eu esqueço, já lido com a solidão sem estranheza.

 

Não acredito e nem quero esse amor de novela

Nada de amor o tempo todo, nada de felizes para sempre

Não quero ficar sufocado,inseguro,perdido - quero apenas a felicidade presente

Dure ela muito tempo, ou uma única primavera.

 

Nem deposito minhas soluções em você

Sou completa e segura, sei que vens pra acrescentar

Nunca impedir, entristecer, agonizar.

O amor que eu acredito não é prisão, é renascer.

 

Espero você, pra a gente olhar as estrelas, ser nós mesmos

Para discutir a inflação, visitar um museu, comer uma salada

Para dormir na chuva, dançar até cansar, não fazer nada

Não vamos precisar de muito mais, além da segurança de nos sabermos!

 

Vamos dar risada de quem duvidar que a gente se entende

Teremos piadas próprias, ligações secretas, insanidades.

Também discussões, divergências, individualidade.

Vamos crescer juntos ao acreditar no que a gente sente.

 

E o que a gente sente não vai ser proclamado

Seremos discretos, amigos e enamorados

Seremos felizes quando juntos e felizes quando separados

Acredite com certeza, o amor que eu acredito é jamais banalizado!

 

Juliana Correia

 



publicado por Juliana Correia às 19:16 | link do post | comentar | favorito

2 comentários:
De Mila a 28 de Maio de 2007 às 23:45
É A POETA!!!!!!!!!!
VAMOS FAZER OUTRA POESIA?

Beijão Juzinha


De Vinicius a 1 de Junho de 2007 às 11:44
e o amor que eu acredito é aquele que, quando verdadeiro, supera tudo!

otimo poema, de novo neh? Voce tem um talento para essa arte e a cada poesia, te admiro mais! beijo!


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