Juro, solenemente
Que há muito não me sinto assim
Aguardo, penitente
Que isso termine de desabrochar em mim.
Eu não tolero o despropósito, me comovo com a sutileza
Vivo no meio – entre a dureza e a doação
Mas há tempos não vivia a intensidade com beleza
Enfim permiti desvarios ao meu coração.
Ando devagar, por mais que tenha pressa
Prefiro ir construindo a certeza, à fazer-te falsa promessa
Aprendi apenas que se souber se fazer durar, me interessa
Mas, quando vejo, sem nem saber, já entrei de cabeça nessa...
E esse sentimento ao se aflorar
Me enche de vontades!
De vestir vestido, comprar rosas, cantarolar
Fazer poesia, me declarar, expor o que sinto com sinceridade...
Suplico (imaginariamente) abraços beijos e olhares
Confidências,silêncios,carinhos,colos,conversas,sorrisos
Tudo multiplicado, tudo aos milhares
Quero essa felicidade vendida por quilo!
Tudo isso eu tranco
Na cabeça e no coração
Se me perguntam, como por encanto
Meus olhos riem, mas meus lábios dizem que não é nada disso não!
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