E de repente, contemplo, faz sentido.
quando eu te vejo, eu me vejo nos seus olhos
me vejo, te beijo, nos desejo - sem receio
pois o que vejo me conforta, sincero me parece, admissível.
toco o teu sorriso, enxergo tua expressão, sinto o seu toque, o seu cheiro...
sub entendo, confiante, que vai dar certo - preciso!
de longe, somos nada.
somos dois. distantes. nada. simples vazio. te conheço?
de longe me confundo, de perto me acerto, para novamente longe
confundir mais uma vez. é essa frieza que já nos fez. (já?)
(não ganhamos nada com isso)
quantas incertezas posso carregar?
meu medo é que deste jeito o pêndulo da balança venha a quebrar,
mas que seja para o lado certo, porque o peso do negativismo
eu não me submeto nunca mais a carregar.
(nem por você, nem por ninguém
- até gosto mais de chorar sozinha do que acompanhada)
jogue as suas moedas, faça as suas apostas
mas não fique chateado se eu cansar de jogar.
se eu escolher a partida
não como diversão, mas como despedida -
foi você quem não soube me equilibrar!
(e ainda assim, libriana convicta
indecisa das decisões razão X emoção
ameaçando ir embora, semi invicta
ainda tenho um coração - peso morto - que diz que espera poder ficar...)
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