Quarta-feira, 21 de Novembro de 2007

Por sempre andar, andar

Sem nunca parar

Pequenas coisas vão ficando pra trás

 

O desejo de aprender...

...ficou na segunda escola

O seda da pele ...

...numa mesa de trabalho

A inocência para amar...

...na terceira desilusão

A melodia das palavras...

....no ruído do avião

O brilho do olhar...

...em algum ponto do caminho

A vontade de abraçar...

 ....no vício de ficar sozinho

 

Solitário desde então

 

 Por sempre andar, andar

Sem nunca parar

Pequenas coisas vão ficando pra trás

Tudo foi se desprendendo

Levado pelo vento

Eu sou o que chegou ao fim

É assim que eu me apresento

Com o que sobrou de mim



publicado por Juliana Correia às 15:23 | link do post | comentar | ver comentários (5) | favorito

Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007

A psicologia é o meu ato mais egoísta...

uso o desespero alheio para esquecer do meu próprio!

(nem que seja só por um tempinho...)

 

(só não é repugnante, porque é um tanto altruísta - dialético...)



publicado por Juliana Correia às 19:03 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Quinta-feira, 8 de Novembro de 2007

Se me tirassem a dor,

eu não mais escreveria, nada, nada.

A inspiração morreria ao relento, abandonada,

porque eu escrevo pelo que vivi - sabor e dessabor.

Não escrevo pra ser bonito, nem pra despertar amor

Escrever é minha terapia egoísta, meu centramento ao me despir

para poder olhar pra dentro e compreender intrisecamete tudo que eu sou.

 

Eu escrevo é para descarregar de dentro de mim

todo esse horror!


música Deixo - Ivete Sangalo

publicado por Juliana Correia às 17:56 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Quinta-feira, 1 de Novembro de 2007

Perdão a gente planta

E espera que o tempo e o vento

Venham semear.

 

Perdão nasce aos poucos, com sopros de coragem

E quando a gente percebe, a ferida que tanto já nos corroeu

Cessa de sangrar.

 

Perdão não é algo a ser pedido

É algo que vamos interiorizando, que vai sendo construído

Até se fazer resolvido, pronto para se dar.

 

E de repente- não mais que de repente

A gente sente aquele soluço na garganta, aquela abertura no coração

É o perdão indo se entregar.

 

E a gente se dá conta, que ao contrário do que dizem

Perdoar é esquecer

E é também se renovar, dar - se nova chance de ser livre

Para ter fé e coragem de nas coisas acreditar.

 

E assim ao lhe conceder meu perdão

Eu também me perdoo - com amor e serenidade (traços ligados da maturidade)

Pela minha culpa que eu não soube aceitar, pela minha dor que eu não soube administrar

E me perdoo por ainda ter feridas que não deixo cicatrizar.



publicado por Juliana Correia às 22:43 | link do post | comentar | ver comentários (7) | favorito

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