Quinta-feira, 30 de Agosto de 2007

http://www.youtube.com/watch?v=GJXD09WEMKU

 

 

piolho, piolho

você quer ver o piolho no pêlo do meu púbis, do meu púbis

 

que olho, que olho

você pensa que tem olho

você pensa que tem olho, que tem olho de olho mágico

 

você quer me ver vivendo

ao patético ou trágico

você pensa que eu estou no big brother

você pensa que eu seria um grande irmão

 

você pensa que eu estou fora de moda

porque ainda considero a solidão

 

que molho, que molho

quer ver o dente de alho, quer ver o dente de alho

refogando o meu repolho

quer alho, quer alho

quer pimenta malagueta

quer que eu chupe uma chupeta

quer que eu imite um zarolho.

 

quer meu albúm de retratos

remexer minha gaveta

arrumar meu armário

refazer meu guarda roupa

andar na minha lambreta

 

você quer a rima fácil

como se eu fosse um poeta de proveta, ou de prancheta

 

que saco, que saco

como se isso fose naco, como se isso fosse nesga, como se isso fosse fresta

que saco, que saco

como se isso fosse um jeito de você bisbilhotar meu silêncio ou minha festa

 

eu estou lhe dando tudo, eu estou me dando todo

o meu celular me cola inteirinho em seu roteiro

não precisa me editar

filmei tudo o tempo inteiro

quero ver quem vê primeiro

até aonde eu vou chegar

 

primeiro, primeiro

quero ver quem vê primeiro

até aonde eu vou chegar

até aonde eu vou chegar.

 

meu retrato celular...

retrato celular!

 

 

 

gilberto gil - olho mágico.

 



publicado por Juliana Correia às 15:14 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Segunda-feira, 27 de Agosto de 2007

Não se entregue. Não faça assim. Não se entenda como um barco a deriva a mercê da vontade das ondas. Não seja dois apenas porque ser um é carência complicada - a entrega que um relacionamento verdadeiro exige é ainda mais complicada. (mas sendo amor e vontade própria é compensação e alegria, sendo fuga e alienação é tolice.) Não gaste sua energia com o que não vale a pena - acredite em mim, até descobrir que não valia a pena você já vai ter gasto mais energia do que deveria. Não vista um luto precoce, nunca se sabe o amanhã, as vezes as coisas se resolvem independentemente de você. Tudo tem seu tempo certo e frequência. Não desgaste as coisas até chegarem a ponta de faca. Não feche portas, pois o amanhã não se sabe. Talvez hoje não seja o momento- e não te cabe julgar. Mas não siginifica que o momento não chegará - nem que seja para retomar. Talvez daqui a três meses seja. Talvez. Mas não pare para esperar, o que tiver que ser vai acabar sendo como tiver que ser. Não existe escapatória para o destino. Tudo que vai, de alguma maneira volta.

Cuide de você de modo que você se admire, se julgue interessante e se ame. Não existe outra receita para ser feliz. Não existe outro jeito para atrair a sua "metade" que não seja ser completo em si mesmo. As melhores pessoas que passarão pelas nossas vidas não virão para completar e sim para acrescentar.

Não responsabilize ninguém pela sua (in)felicidade - se alguém interfere nela, certamente teve seu aval. Não desista do que você acredita, a amargura não é boa conselheira. Não se importe tanto com o que vão pensar e julgar de você - mesmo as pessoas queridas - pois quem vai arcar com as consequências dos seus atos é você e o seu único objetivo tem que ser trazer paz ao seu coração. Não ignore seus problemas, fale deles se possível, mas não os torne o centro da sua existência.

 Não fique sentindo saudade em casa num sábado a noite. Se você não tentar distrair, a dor nunca vai sair de foco. O que você sente só diz respeito ao seu coração e a quem vive nele, portanto se expresse, isso tem um valor de transformação incrível - e o que você sente, sente por dentro, não no que aparenta por aí. Mas cuidado com isso, pois o vínculo do coração é o mais sagrado. Você sempre deve satisfação aos seus sentimentos. E se tanto dói, tenha humildade e volte atrás. Tente outra vez.. Não seja desonesto com os seus sentimentos e nem com o dos outros - isso é imperdoável. Com coração não se brinca. Não impeça que as pessoas te amem pelo que você é, mesmo você sendo humano e falível. Se descortine para você mesmo, afinal você será eternamente seu companheiro de jornada e tem mesmo o direito de se saber e portanto se administrar. O que te faz sorrir? O que te faz chorar?

Entenda e respeite as pessoas que são/pensam diferente de você. Perceba que isso é amadurecer. Se doe as coisas mesmo sabendo de sua finitude. Dê oportunidade para que quem errou conserte o estrago que causou. Esqueça o seu passado e o dos outros - o que vale é o que você é agora e você não o seria sem o que passou. Abra a cabeça. Leia mais. Converse mais. Ouça mais. Tenha para quem falar bobagens, mas traga também no coração quem ouve suas "seriedades". Não seja extremista - o mundo não esta contra você e nem tampouco você é o dono da razão. Tente não esperar tanto dos outros.

Aprenda a pedir desculpas - não porquê você está errado, isto é relativo, mas sim porque você se importa. Esteja certo das suas escolhas e as refaça diariamente com fervor. Ajude o quanto puder. Não se submeta. Valorize as boas lembranças. Tenha sempre tempo para o que te faz  feliz. Aprenda com a experiência dos outros. Tenha paciência. Seja sensível. Não tenha pena de si mesmo. Não faça perguntas para as quais você não pode lidar com as respostas. Respeite. Busque sua plenitude. Parafraseie Humberto Gessinger e não minta, nem se sinta capaz de enganar quem não engana a si mesmo.

 

 

Pegue uma caneta e um papel e escreva conselhos para que você mesmo não esqueça...


música Nando Reis - Os cegos do castelo

publicado por Juliana Correia às 22:05 | link do post | comentar | ver comentários (7) | favorito

Sábado, 25 de Agosto de 2007

Se eu soubesse que ver você sofrendo assim doeria tanto em mim, eu jamais teria deixado aqueles sentimentos se perpetuarem em mim. Não nasci para vinganças, percebo claramente agora. Não me dá alegria ver você ouvindo as músicas que eu ouvia para chorar a sua perda, como eu achei que daria. Talvez eu seja mesmo boba. Talvez eu seja mesmo tola de escrever uma carta arrependida. De lhe dizer "fique feliz, fique bem, tudo vai passar...passou para mim que sou tão mais fraca, quem dirá para você que sempre foi tão absoluto!". De me crucificar por ter desejado algo que não fosse bom. Por ter dito que eu faria tudo ao inverso - não sei se eu faria, sei que não posso falar neste tempo verbal.

Eu que tanto disse que esperava que você sofresse para entender, hoje entendo que não espero que você sofra. Prefiro achar que você vai virar um adulto com criança dentro de si. Prefiro achar que você merece ser protegido dos males do mundo. Essa sua cabeça fechada levaria muito tempo para entender que a amargura não é o melhor remédio.

Seja menino. Saia. Fique com umas quatorze - mas eu aviso, não vai preencher nenhum espaço aí dentro. Talvez faça só você entender que as coisas são assim, que as pessoas que amamos e nos são primordias vão embora sem dó, mesmo. Com o tempo vai passar. Leia uns livros desses autores que você gosta. Vá no shopping e gaste toda a sua mesada em roupinhas de marca. Não sei o que você pode fazer para melhorar, mas por favor, pare de ouvir essas músicas.

E melhore.

 

 

Atenciosamente,

 

Juliana.



publicado por Juliana Correia às 16:32 | link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito

Quarta-feira, 22 de Agosto de 2007
Eu já disse por aqui que em japonês o mesmo ideograma representa crise e oportunidade? Isso que eu chamo de sábia compreensão de mundo.

música Dellas Frias - Cara de sorte.

publicado por Juliana Correia às 22:18 | link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito

Terça-feira, 21 de Agosto de 2007

Ser é o estar sendo. Essa incessável transformação que acontece independente da nossa permissão. (mas que é incrivelmente mais acelerada e produtiva quando permitimos!)

Ser é também ter sido e o que se fez o que se foi. Ser é estar buscando algo no mundo com. Como assim? É existir, em busca de algo que sacie a nossa essência, em contato com outras coisas e pessoas - que direta ou indiretamente também interferem no nosso processo.

Eu já escrevi muito em miguxês (basta dar uma olhada rápida nos meus blogs de quando tinha quinze anos..), mas hoje escrevo convencionalmente. Foi uma fase. Me ajudou a valorizar o português (quase) das gramáticas. Eu já fui grudenta, chatinha, possesiva, irritante e adjetivos não muito positivos em relacionamentos amorosos (dois pesos/ duas medidas!) mas com isso eu tomei tombos e quedas...e algo de proveitoso eu tirei, né? Já fui amarga de dar dó (como deviam me julgar tola - com razão!) e hoje já sei orientar melhor o meu radicalismo cético. Já chorei por tudo e por todos, já achei tudo crise, já deixei de querer encarar as coisas porque os outros achariam quê, já achei que alguém me achar boba era um mico - hoje tudo é risada, a minha lerdeza natural é charme (e não posso fazer nada por quem não achar!) e eu entendo os meus conflitos.

Ser é também saber que não se sabe. Não sei de amanhã, do que vai ser, do que pode vir a ser, nem ao menos tenho certeza de como eu gostaria que fosse! Mas sei que vou seguir assim, mudando de idéia, caindo, levantando, aprendendo, mudando, ouvindo, repensando e reconhecendo - a mim, ao mundo e aos outros.

Eu queria saber fazer um texto estilo "filtro solar" mas não me cabem conselhos (só se for para ouvi-los!). Aprendi pelas vias erradas que todos os caminhos nós fazemos e nos fazem - até os mais tortuosos trarão aprendizados - e serão os que mais trarão.

 

ps. música do título: Novos Bahianos! Futuquem!

 


música Rodrigo Amarante - Evaporar

publicado por Juliana Correia às 16:52 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Segunda-feira, 20 de Agosto de 2007
Me cansei dos teus desenganos 
não entendo a tua fala 
nossa casa está vazia 
hoje à noite é o meu dia 
Nossa vida virou novela 
e eu não sou nenhum personagem 
que se enquadre em teus delírios 
quero andar nas ruas e sentir frio 
no calor quero estar sozinho! 
 
Me cansei das tuas mentiras 
eu não quero esse dia-a-dia 
não consigo fazer promessas 
tenho apenas o que me resta... 
O teu jeito não me abala 
não me sinto bem no teu jogo 
vou voar mais alto que as nuvens 
entender de vez esse meu vazio 
te encontrar pra não ser sozinho... 
 
tudo é sempre a mesma coisa 
o mesmo jeito, toda vez 
tudo é muito relativo  
e a distância já nos fez 
somos serra e litoral 
nosso final é simples: tchau...


publicado por Juliana Correia às 03:09 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Sexta-feira, 17 de Agosto de 2007

Ás vezes faz-se necessário esquecer/superar - mesmo sem querer

Nessas horas a vida insiste em se fazer triste

Mas a tristeza é também parte inerente deste viver

E quem tenha morrido de triste não existe!

 

E na tristeza do momento vem também o aprendizado para o futuro

Vem também o orgulho da etapa vencida

A sensação de não mais tatear com sentimentos no escuro

E as velhas sensações voltam a ser sentidas.

 

Mas para cada passo para trás, hoje dou sete a frente

As lágrimas que tanto caíram já não escorrem agora.

Não se vive mais a espreita do que se sente

Até porque já não se sabe o que se sente. ("ainda se sente?"  esmola...)

 

 A raiva é um alimento dos fracos

Mas ela comprime o que tenta resistir de bonito

E com ela faço laços (profundos, profanos, sagrados)

E é nela que eu faço a festa, alforria - te extirpo.

 

(aos poucos, porque eu sou assim

me deixo solta, me deixo livre

para sentir o que vem de mim)

 



publicado por Juliana Correia às 02:57 | link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito

Quarta-feira, 15 de Agosto de 2007

Gosto de esperar a primavera chegar

Com suas variadas flores e cores

Gosto da expectativa, de saber que ela não tardará

Posso imaginar no ar o gosto dos amores.

 

A primavera (inusitadamente) chegou primeiro em mim

Me invadiu sem pedir licença

Colocou-me flores na alma - enfim

Trouxe consigo as cores da crença.

 

Tudo é colorido, tudo é bonito - e sem óculos de Pollyanna

A primavera de Agosto me fez de lar

Me sinto plena, amena, tão minha soberana

Perfeita tradutora das flores, cores, amores, sabores que em mim vieram se (re)abrigar.

 

Quando ela chegar em Setembro, estaremos floridas e maduras

Estaremos colhendo os frutos que soubemos plantar

Estarei semeando as minhas razões e loucuras

Continuarei aprendendo a me amar.

 

 



publicado por Juliana Correia às 23:59 | link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito

Terça-feira, 14 de Agosto de 2007

Paloma olhou o apartamento. Em outro tempo ali viveram tantos sonhos – que ela julgava eternos – mas agora era só um apartamento vazio. Cada canto contava uma história de amor, mas naquele dia os cantos não diziam nada. Ela fixou o olhar num pedaço de papel de parede descascado pela infiltração e lembrou dele. Eles também tinham descascado. Se conheceram numa boate, ele amigo da amiga dela, lindo, perfumado, charmoso. Chegou nela com um sorriso e dançaram até cansar. O coração palpitava a cada olhar cruzado, cada palavra sussurada. Era ele, ela sabia. Dois meses depois estavam namorando. Gostavam de futebol, vinho, jazz, Pablo Neruda e cinema europeu. Eram como uma engrenagem que ao se tocar funcionava perfeitamente. Seis meses atrás, ela pisara no apartamento pela primeira vez. Fizeram amor no balcão da cozinha. Penduraram uma placa de “bem-vindo ao lar” na porta. Escolheram o papel de parede juntos. Naquela sala receberam os amigos, fizeram founde, dançaram bolero. Até que naquela cama ficou faltando ele, que já não parava mais em casa. Ele alegava muito trabalho no fórum, ela questionava que trabalho duraria até dez da noite. Foi a primeira rachadura na parede. Mas ele não estava lá para consertar. A vida foi correndo e os risos não eram mais ouvidos no apartamento. O vinho de antes, era agora copo quebrado pelo chão. Ela, como fotógrafa que era, o avisou que ia viajar. Dessa vez, ele não a rodopiou no ar, nem a carregou até a cama numa chuva de beijos. Apenas assentiu, cabisbaixo. No domingo, ao chegar antes do previsto em casa, ela sorriu para a plaquinha, disposta a fazer dali um lar novamente. Girou a chave e viu. Viu aquilo que nenhuma mulher que ver. Um emaranhado de corpos nus e suados no sofá-cama. Seu filme francês favorito passando no dvd. Sua cabeça rodava, as coisas tremiam nas suas mãos. Seu homem, sua casa, seus sonhos – outra mulher. Eles levantaram apressados, num misto de surpresa e medo. Ele, se vestindo, falava coisas que ela nem ouvia mais. Ela entrou no quarto e trancou a porta. Chorou colocando as coisas dele na mala, chorou rasgando as fotos,chorou enterrando suas crenças. Ao sair com a mala dele, o encontrou chorando no sofá. Só havia silêncio. Ambos sabiam que não havia volta ou perdão, alguém havia se infiltrado entre eles, e ainda escorria nos dois corações. Depois, ele tentou voltar. Ela não quis. Foi despertada da lembrança pela campainha da porta. Era o corretor de imóveis com um casal jovem e sorridente. Ela deu um sorriso amargo, retirou a placa da porta e foi embora sem olhar pra trás.

 

 

 

(ps Momento flashback do meu primeiro conto sim, porque de todos ele continua sendo um dos meus favoritos. E tem mais, ando pensando muito nisso, nessa irresponsabilidade que assumimos na vida do outro...Estou escrevendo sobre isso e jajá estará aqui!)


música Quarteto de cinco - Última tentação

publicado por Juliana Correia às 16:59 | link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito

Segunda-feira, 13 de Agosto de 2007

Felicidade é um tema recorrente por aqui. Felicidade para mim são momentos - não estado de espírito.

Estado de espírito é a predisposição natural (ou construída) ao otimismo ou ao pessimismo, essa tendência que construímos com o decorrer da vida, de acreditar que pode dar certo ou não, que tem conserto e cura ou que vai ser nossa perpétua infeliz prisão.

Felicidade é conceito. Felicidade, para mim, é ter com quem contar. É estar ao lado de quem a gente gosta. É o sentimento de contentação frente a realidade que se vive. Não uma contentação no sentido de resignação, passível dos coitados, para os quais tudo tanto faz, mas sim de satisfação com os limites naturais.

Por exemplo? "Não posso ter um BMW que eu idealizo, mas eu vivo bem com o meu Celta." ou "Não tenho condições de morar num quatro quartos no Horto Florestal, mas eu vivo bem em um dois quartos em Brotas. Eu tenho um lar."

O sentido que eu dou a estar contente é esse, nunca a isenção de sonhos e ambições. Jamais a perspectiva de que não se merece mais do que se tem, apenas a consciência da alegria do que já se alcançou. Não apenas a premissa de que o futuro vai ser bom, mas também a vivência de que o presente vale a pena.

Na minha concepção é impossível ser feliz sem estar contente, mas ainda assim é possível ser alegre ou otimista.

Felicidade é se sentir realizado nas escolhas que a gente faz, seja para as curvas da nossa história, para os caminhos que tomam nossa vida, na escolha da profissão ou no tiro cego do parceiro de caminhada. É encontrar respostas que aliviam o coração. Felicidade é receber aquele telefonema inesperado de quem se preocupa conosco. Ou aquele elogio que remexe a auto-estima. Felicidade é ter saúde.

Felicidade não se explica. Se aproveita!



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