Sexta-feira, 27 de Abril de 2007

A solidão é uma ferida

em carna viva

mais viva que a própria vida.

que simplesmente perde a medida

se não tem com quem ser dividida.

 

A solidão mais maluca

é a de ter gente ao redor

e a alma, a toa, toda, triste, tão só.

ninguém se importa, ninguém liga, ninguém vê

("você está poencializando")

solidão é você só ter mesmo você.



publicado por Juliana Correia às 17:22 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Quarta-feira, 25 de Abril de 2007

Los Hermanos acabou. Tudo bem, Sandy e Junior acabou, namoros acabam, matérias acabam, comida acaba...

Mas Los Hermanos ter acabado mecheu comigo - eu adoro a banda, as músicas, tantas vezes eles disseram coisas que eu queria ter dito..e acima disso, simbolizou o fim de uma fase minha.

É triste ter menos poesia, ter menos show, ter menos "música triste que me faz feliz"; é triste ver que Los Hermanos acabou (Renato Russo e Cazuza já morreram!) mas que psirico continua. É triste ter menos rock e mpb, menos barbas juntinhas, menos dancinhas do Amarante, menos beijos de Camelo em Adriana Calcanhoto. É uma perda - para mim, e principalmente EM MIM! Mas sei que eles vão seguir em "projetos paralelos"...será que não vou estar mais tão só, porque eles vão continuar existindo?

 

Isso me faz lembrar ainda mais, que simplesmente não tem para aonde fugir do que eu odeio: TUDO TEM FIM. Não adianta eu ir para trás das pilastras, enfiar a cabeça num buraco no chão ou me cobrir com lençóis, os fins sempre me acham. Não adianta pegar minha lupa e procurar a segurança das coisas eternas - elas não existem. (dói,dói,dói demais pensar nisso. e haja terapia..) E isso me diminui, me deixa mais sozinha e mais triste, mais insegura e mais perdida. Aparece aquele letreiro luminoso enorme: "Você está gastando sua energia, seu tempo, sua VIDA, por algo que já já acaba..."

 

Nessas horas a vida fica mais triste! (E aí eu abro exceção e faço deste blog um diário - ABERTAMENTE)

 

 

"e quis ter os pés no chão
tanto eu abri mão
que hoje eu entendi
(...)
eu vivia preso."

(Condicional)

E brigada Amarante, você disse tudo sobre a minha alma em trinta segundos, de um jeito que eu não consigo dizer nem e incontáveis linhas.

 



publicado por Juliana Correia às 16:12 | link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

Segunda-feira, 23 de Abril de 2007

Lágrima - espiral.

Sonho - unilateral.

Desejo - irracional.

 

Abandonar o passado reverso

é entender que o futuro é anexo

do que se construiu - está sendo construido

do viés que o existir é constituído.

(não, não tem que fazer sentido)

 

um pouco de dor é tempero -

para entender que tudo é passageiro

alegria, amor, tesão, desespero.

 

No teu corpo que me orienta

busco os sentidos figurados

A medida que o meu prazer me alimenta

Toda a busca fica de lado.

 

 

e se parto para a rebentação...

percebo que perco a redenção

(não ligo, o meu paraíso é ficção)

- não tenho mais certeza; viro pinóquio do meu coração.

(despendurado por fios que me tiram da razão)

 

 

 

 

 

 

 



publicado por Juliana Correia às 03:24 | link do post | comentar | ver comentários (7) | favorito

Domingo, 22 de Abril de 2007

Ela se olhou no espelho - estava embaçado, ela estava com medo.

De repente ela percebeu traços estranhos em seu próprio rosto, haviam buracos profundos nas bochechas, um de cada lado; as maçãs estavam salientes, amassando os olhos já tão pequenos. E nos olhos haviam pequenas lágrimas mareadas e apertadas.

O rosto toda parecia enrugar-se, como que levantando-se. Era uma coisa totalmente inusitada.

Ela passava as mãos pela face, num misto de desespero e confusão.

Quando o espelho enfim desenbaçou, ela compreendeu o porque de tanta estranheza de sua parte pela expressão desfigurada que seu rosto assumia:

Estava sorrindo - de felicidade.

E com isso, não estava acostumada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(E parecia que agora era pra valer, ia virar rotina e ela teria que ralar muito no espelho para se acostumar com a nova cara da sua cara.)

 

- valeu quem me deu as dicas de correção :)



publicado por Juliana Correia às 00:04 | link do post | comentar | ver comentários (7) | favorito

Sexta-feira, 20 de Abril de 2007

Porque fez isso comigo?

E tudo fez perdido.

Meu castelo, outrora abrigo

Hoje é pura solidão.

 

Essa dor doeu mais forte.

Dor digna de morte

Mais profunda que fundo corte

De faca ou facão.

 

Num espasmo de loucura

Sem possibilidade de cura

Você deixou a nossa vida escura

E acendeu a traição.

 

No meu castelo sozinha

Sei que sem você sou mais rainha

(me vejo mais, me entendo melhor, me amo)

Mesmo com dor, tendo sido largada, trocada, humilhada - coitadinha

Sei que há recuperação.

 



publicado por Juliana Correia às 20:35 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Quarta-feira, 18 de Abril de 2007

Sentada numa  mesa em uma cafeteria confortável e meiga, acompanhada de sua melhor amiga, Rita bebericava um chocolate quente com chantily e ouvia Alice, sua amiga escritora, contar as coisas da vida.

"Ah Ritinha, eu estou tão cansada sabe? Parece que o mundo se perdeu, entrou pelo ralo num redeimoinho indissóluvel sabe? Não é só lágrima e soluço. É a maldição da tristeza. As pessoas definham, engordam, explodem e tudo por conta dos sentimentos ocultos, da alma. E você acha que alguém vê? Que alguém se importa o mínimo que seja? Cada dia que passa a gente encontra menos almas para compartilhar os segredos da nossa, me entende? Eu, que escrevo para as mulheres solitárias, recebo sempre várias cartas contando lamúrias, é muito mais terrível...quando você não tem em quem acreditar. Estou sendo prolixa querida? Você sabe como eu sou quando falo dessas coisas..começo em um assunto e quando vejo, já fui parar em outro..e aí, de repente me vejo.."

Alice continuava falando. Mas Rita já não estava atenta. Ela pensava sobre quanto tempo ela passava na ioga, meditando, esvaziando a mente em busca de paz interior e contrapunha isso ao que a amiga falava incansavelmente: O ensaio da humanidade é o ensaio do egoísmo.( e a sua propria busca unicamente pela sua paz, era uma prova disso! E a paz alheia?)

 As pessoas, quase todas, juravam coisas aleatórias, entupindo a todos de mentiras. Das mais infantis com coisas banais, do tipo "vou estar lá" e estar em outro lugar, até as mais profundas. Mas para ela, por experiência própria havia uma mentira imperdóavel:  A mentira dos sentimentos. Aquela que era a prova maior de um ensaio sobre o egoísmo! Seja lá quem for, que diz que te ama e vai ficar para sempre, um amigo, um namorado, um padrasto, um avô, um vizinho..deveria pensar muito antes de quebrar este laço! Porque é como se  levasse um braço quando vai embora, deixando lá exposto a falta do que já foi, da fé, da confiança de que tudo pode dar certo. Porque, como já dizia uma outra amiga sua, os sentimentos são o que nos move - e se eles nos falham, nos movemos tortos pelo mundo, meio sem fé, meio inflados de infelicidade, meio babacas sem rumo.

Ela lia os livros da amiga, ela ouvia as histórias das estágiarias do trabalho, dos amigos da academia, de todos os lados. Era tanta falsidade, que gerava tanta ilusão...

Ela então bruscamente interrompeu Alice, que ficou pasma. Rita era sempre tão calada! Viva tão absorta em seus próprios pensamentos.

- Ai Lica, simplesmente, se a nossa bússola apontasse os caminhos...mas as pessoas são assim, imprevísiveis, medrosas e instáveis- e esquecem de admitir isso. O que hoje nos convém, amanhã pode apenas lembrar o que queremos esquecer, o que hoje para nós é tudo, amanhã pode querer e cair melhor apenas na memória. Não acho justo o mundo das mentiras. Por isso não faço promessas eternas, e não acredito em quem as faz. Não acho just fazer quem te fez feliz, infeliz, num misto de vingança e safadeza. Mas você sabe, sou budista. E acredito nas oito leis...existe, inclusive, uma monja muito interessante, a monja Cohen, que propõe que estar desiludido é bom, porque significa que quebramos a ilusão e estamos livres do mundo imaginário que habitávamos. Em chinês, o mesmo símbolo de crise representa também a oportunidade. Será que não pode ser uma questão de ótica? Vamos brindar, aos que sabem enxergar sempre o caminho do meio, que sabem que prometer o que não vai se cumprir e buscam não machucar ninguém com seus tropeços? Mesmo que sejam raros, tem de ser comemorados! E vamos comemorar também aos amigos, que acolhem, ouvem, ouvem de novo e sentem o nosso queimor no fogo deles. Sem eles, já não haveríamos mais. Já teríamos desistido. De tudo. Pelos outros, que tentam nos fazer "meio-sonho" despejados a toa..sem sentido!  Vamos?

 

E brindaram.

 



publicado por Juliana Correia às 16:54 | link do post | comentar | ver comentários (7) | favorito

Segunda-feira, 16 de Abril de 2007

Eu nunca escrevo tipo matéria né? Mas hoje vou me aventurar por esse caminho.

 

Não aguento mais ver nessas revistas semanais esse bando de casal famoso declarando em imagens enormes e bem divulgadas que o amor é um nada.  Isso mesmo que você leu.

Acho um saco a mensagem que a mídia traz; é namoro de três semanas, é auto promoção a custa de relacionamento amoroso, (alguém aí já esqueceu Karina Bacchi e o baixinho da cerveja?) é a cobertura completa de um "relacionamento" em todos os detalhes!

Mas sabe o que é pior pra mim? Vem lá o casal em uma super edição "imperdível",  ambos no velho chavão do "estamos nos conhecendo", depois vem as três famosas edições "namoro". "Ele é maravilhoso. Estamos nos dando super bem" ou "Adoro o jeito que ela sorri" e várias fotos sorridentes em lugares paradisiacos. Parece um sonho.

Em sequência vem a edição do "acabou", algum dos dois vem na capa chorando as pitangas, mas cheio de mensagens auto confiantes que expressam que na vida tudo passa (e passa rápido hein?)...mas, na semana seguinte já está o outro na capa acompanhadissimo e "conhecendo" alguém.

Como assim o amor já acabou? E sabe o que é mais triste? Não é só o amor de três semanas que acaba rápido assim não, vejam Reynaldo Gianechinni, que após sair de uma sólida união de oito anos também já superou. Ele é sim solteiro, jovem, bonito e tem o direito de curitir. Mas é inevitável questionar: Que sentimento era esse que acabou assim - do nada? Que pessoa insubstituivel e marcante era aquela  - que em uma semana já foi esquecida e jogada de lado? Alguém ainda lembra o que é doação? Relacionamento? Empatia?

É uma pegação generalizada, horas pra demonstrar que já superou e não dar ibope pro ex, horas para mostrar que está muito bem sozinho. (mesmo que em casa no banheiro se derreta de chorar ou que "conhecendo" o atual, o ache um pé no saco- eu não tenho paciência pra esse tipo de coisa, antes só do que mal acompanhado. Porque não um tempo sozinho para aprender com os erros, analisar a jornada, sentir saudade, se perdoar?)

Valha me Deus, aonde foi que eu me perdi? Aonde foi que desensinaram que amor, sentimento e respeito são coisas sérias? Sabe qual é o saldo disso? Em breve vamos ver aí vários meninos e meninas sofrendo, quando eles se apaixonarem de verdade e quiserem mais tempo e mais profundidade numa relação,afinal quem vai se arrisca r a carregar valores sendo isso totalmente "last week"? E eu? Totalmente old school.

 

Eu desisto desse mundo nessas horas...

 

 

 

 



publicado por Juliana Correia às 21:22 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Quinta-feira, 12 de Abril de 2007

 

 

Ela veio com suas calças de ginástica, fixou o banquinho, certificou-se de que não estava bambo, subiu e começou a espanar as prateleiras mais altas. Voavam memórias empoeiradas dos outrora sorrisos felizes, e ela apenas espanava com simplicidade. Achou grandes pilhas de cartas de amor e fotografias enamoradas. Juntou tudo nos braços, desceu cuidadosamente do banco e pôs tudo aquilo numa grande caixa. Foi a vez de seguir pelas paredes com a flanela cheia de água, apagando cada rabisco, cada declaração, cada pedaço de história que teimava em ficar ali. Ela parou, havia muito trabalho ainda por fazer, mas estava funcionando bem. Abriu as gavetas, desenterrou os presentes mofados que estavam lá dentro, colocou-os dentro da caixa grande. Varreu todo o chão, retirando dele as crostas pretas da mágoa, do rancor, da raiva, da decepção e do desgosto. Saiu uma enorme poeira preta. Enorme,negra,disforme,sufocante..Ela espirrou, fez um muxoxo, jogou tudo no lixo. Olhou em volta, estava tudo quase certo. Algumas rachaduras, alguns cantos perdidos mesmo, jamais seriam recuperados...Havia um pouco de bolor e de cacos de vidro espalhados. Mas, estava bem melhor do que antes. E no centro do cômodo havia ainda a grande caixa com as tralhas restantes. Ela sentou-se com as pernas esticadas, respirou fundo, tomou coragem e foi pegando as coisas, as fotos, as cartas, os presentes...Olhava, chorava, rasgava. Olhava, sorria, rasgava. Olhava, balançava a cabeça num misto de dó e saudade ,rasgava Quarenta minutos depois, o que foi amor era lixo. E o cômodo que estava sujo, estava outro. Precisava de pintura, de papel de parede, até de uma reforma quem sabe...mas já não era um lugar esquecido e abandonado.

Mas as coisas acontecem com o tempo, e ela sabia que não se podia querer tudo de vez quando se tratava de uma faxina no coração.

Pegou o saco de lixo e sorriu tranqüila. Teve fé que arranjaria um futuro inquilino compreensivo, que saberia driblar seus medos, suas angústias, suas inseguranças com cuidado, paciência e carinho.

Deu uma última olhada e carregando a caixa do passado e o saco de lixo, fechou a porta do cômodo e foi embora. Era livre, de novo.


música "O amor é como o sol, sabe como renascer.." - Natiruts!

publicado por Juliana Correia às 17:44 | link do post | comentar | ver comentários (7) | favorito

Quarta-feira, 11 de Abril de 2007

Revivo, reviro, renasço, recorte.

Vira, desvira, sangra o corte.

Vento sul, vento norte.

Passam por aqui.

E eu, a morte, sem destino.

 

Elegi você

Para ídola, musa, mulher, desejo, loucura.

(amor é desrazão)

Colei teu retrato na parede

Brancura na imensidão.

(Ventura da solidão)

 

Te observo, te cerco

Na minha boca dorme o seu nome.

Gana, tesão, necessidade, fome!

É meu manifesto.

 

Cada palavra que cai no papel

Ao se juntar e girar

Constrói minha torre de Babel.

Infinito particular aonde eu me tranco.

O meu canto.

 

Mas lá vem você, etérea

Invadindo o meu mundo

O choque do seu cheio de donzela

Esbarrando com meu odor imundo.

Que bom que você veio!

Te busquei em sonhos!

Te construí castelos!

Sei desde já, que você vai embora.

(sempre vão, aprendi)

(não me ensinaram, mas aprendi.)

 

Mais: Cansei de esconder o coração.

Se ele pulsa – que pulse!

Repulsa. Que pulse!

Que seja pela dor do desejo vão.

(“viver é desejar,desejar é sofrer”)

 

Eu desejo você.

Sua carne, seu pensamento, seu desejo.

Tudo meu. Tudo mesmo.

Minha virgem blasé.

O rosa claro da minha amplitude cinza.

 

Você se cansa.

Fecha a porta e vai embora.

Hora. Demora. E agora?

Não choro. Sabia que seria assim.

A minha vida é sempre o fim.

 

Você foi

Mas já ficou.

Me deu cicatrizes, novas feridas

Abertas, com moscas e sangue, umidecidas.

Não serão esquecidas.

(Nunca!)

 

A culpa é minha.

Deixei você entrar e sair

Da minha vida, do meu lar.

Você, mocinha.

Parta-te daqui

(Não, não só de fora, mas de dentro de mim)

Você é a coisa mais fútil que já vi.

(Foge! Foge do amor, da dor, da vida! Vai, covarde)

(Vai viver o seu efêmero e breve, vai.)

 

 

 

 


música More than words - Extreme

publicado por Juliana Correia às 15:46 | link do post | comentar | ver comentários (6) | favorito

Terça-feira, 10 de Abril de 2007

Tenho calos na alma.

Na alma calada!

Brotaram feridas, do nada, de nada, em cada.

Abriram-se bolhas

No meu etéreo fatigado.

 

Corte fundo.

Abre o mundo,

dentro de mim.

E dentro de mim renasce

O que fôra face

do que foi feliz.

(foi? não me lembro. eu quis..)

 

O perfume me enjoa

me enjoa a vida e a realidade

me enjoa a não - verdade

Virei um emaranhado desajustado

neorótico

de pura saudade.

 

É não, frustração, eu vi!

E nunca é no meu tempo

que o seu tempo cansa.

O problema de libra, é a balança.

Que não balança no ritmo da modernidade.

 

Me lembro que eu já fui sã

sadia, menina, pura, corria.

Me lembro que já fui boa

alegre, leve, amorosa, voa.

Já estive no céu.

(parece que foi há séculos...)

 

Hoje?

Hoje sou ajuntamento de palavras

rimas, entrepondo-se ou separadas.

Fazendo sentido, ou desajustadas,

 

Já fui nada, todo dia.

Mas hoje... 

Hoje?

Hoje eu sou poesia.

 

 

~~

 

 

"Cuidado!! Pessoas sofridas são perigosas , pois sabem que podem sobreviver..."

(dialogo do filme Perdas & Danos)

 



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