Quarta-feira, 7 de Fevereiro de 2007

Você falou que me amava

E que seríamos eternos

Ontem você foi emborra aos berros

Encerrando o que me tomava.

 

Perdi tanto tempo tentando entender

Porque você me deixou?

O que fez com as promessas de amor?

Conseguiu me entorpecer.

 

Do torpor da desilusão

De quem não mais crê

De quem nem mais vê

Saída da prisão.

 

Não jogo mais seus jogos de amor

 

 

 

 



publicado por Juliana Correia às 19:11 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 2007

Até parece
Que não lembra que não sabe
O que passou
Não faz assim
Não faz de conta que não pensa
Em outra chance pra nós dois
Olha pra mim
Não me torture, não simule
Não me cure de você
Deixa o amanhã dizer.

 

Mas o amanhã não vai dizer nada. Pelo menos, não a seu respeito.



publicado por Juliana Correia às 19:39 | link do post | comentar | favorito

Eu lembro que assim que aprendi a ler,lia todos os outdoors, todas as placas de carro, eu lia qualquer coisa mas não me lembro especificamente do primeiro livro que eu li. Sei que o primeiro livro-vício que chegou em mim foi "O homem do terno marrom", um livro de Agatha Christie que cheirava a mofo. Amei, quis mais livros dela e daí fui construindo a minha mini-biblioteca. (tá, hoje não é mais tão mini...)

Ler é ação do sentimento. Viajar por todos os desconhecidos, estar em lugares que por suas próprias pernas você nunca estaria. Te isola do mundo-e simultaneamente te inclui nele. Você não é o único com dor de cotovelo, nem o único que chora ao brigar com a mãe. Você está no seu mundo e em todos os outros. Sem sair do lugar. Tudo isso é lugar-comum da leitura. Não é a toa que dizem que a palavra vai, o escrito fica.

 



publicado por Juliana Correia às 19:28 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Sexta-feira, 2 de Fevereiro de 2007

E pensar que o que sempre foi diversão vai acabar virando um modo de expor, não mais os sentimentos, as filosofias, os pensamentos, mas sim as ideologias, as opiniões sobre os acontecimentos, um release do dia-a-dia do mundo. Uau.

Eu? Eu não sou mais saudade, nem sou mais amor, nem mais fé inabalável. Mas se tudo correr bem, vou conseguir sobreviver com mais vontade e sem uma gota de amargor. "Tudo vale a pena se a alma não é pequena".  E o blog? Vai ser um espaço "cabeça-de-juliana".  O que pensar sobre os fatos da semana? O que pensa sobre as dores da vida? Pelo menos agora é certo; a imparcialidade não será obtida. (E alguém ja reparou quantas comuidades do orkut clamam pela imparcialidade no jornalismo? Engraçado que todos os professores nos avisam de antemão que ela inexiste. Que contraponto interessante!) É tudo fruto da minha cabeça e da minha experiencia de vida.

 

 


sinto-me

publicado por Juliana Correia às 20:51 | link do post | comentar | favorito

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